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Mostrando postagens de 2008

Causa da dislexia é genética, apontam especialistas

Apesar de ainda não haver total consenso entre os cientistas a respeito das causas da dislexia, as pesquisas mais recentes apontam para uma associação de problemas genéticos como fator para o aparecimento do distúrbio. Os disléxicos teriam sofrido modificações em alguns de seus cromossomos, a estrutura da célula que carrega a informação genética de cada pessoa. Alguns genes atuariam de forma conjunta e determinariam a pouca capacidade de leitura e escrita. Por ser um distúrbio genético e hereditário, os especialistas recomendam que as crianças que possuem pais ou outros parentes com dislexia sejam analisadas com cuidado. "Trata-se de uma criança de risco, então é importante que ela passe por uma avaliação. Quando mais cedo a dislexia for diagnosticada, melhor", afirma Maria Ângela Nico, fonoaudióloga e coordenadora técnica e científica da ABD (Associação Brasileira de Dislexia). O diagnóstico tem de ser realizado por uma equipe clínica multidisciplinar, formada por psicólogos

Dificuldade com números é mais comum que dislexia, diz estudo

A discalculia, dificuldade para aprender termos matemáticos, é mais comum que a sua versão com letras, a dislexia, revela um estudo realizado em Cuba e divulgado em um congresso científico no Reino Unido. O estudo, dirigido por Brian Butterworth, do Instituto de Neurociência Cognitiva do University College London, junto com o Centro Cubano de Neurociência, descobriu que, de 1.500 crianças examinadas, entre 3% e 6% mostravam sinais de discalculia, enquanto a dislexia foi verificada em 2,5% a 4,3% das crianças. Da mesma forma que a dislexia, a discalculia, que consiste na dificuldade de aprendizagem de operações matemáticas ou aritméticas, pode ser causada por um déficit de percepção visual ou problemas quanto à orientação seqüencial. Considera-se que a dislexia é mais freqüente em países que, como os anglo-saxões, têm um idioma com uma ortografia difícil. Ao apresentar seu trabalho no Festival de Ciência de Cheltenham, Butterworth fez um pedido às autoridades e educadores britânicos par

Maioria tem diagnóstico tardio de dislexia

O mundo das letras sempre foi um mistério para a contadora Priscila Felice, 27. "Eu nunca fui preguiçosa, estudava muito, mas não entendia direito o que lia." O aprendizado a duras penas foi uma constante na vida escolar de Priscila, até os 25, quando uma reportagem deu a pista do que ela poderia ter: dislexia. "A descoberta foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida." De cada dez disléxicos diagnosticados no Brasil nos últimos dois anos, sete eram adultos, segundo a ABD (Associação Brasileira de Dislexia). Assim como Priscila, são pessoas instruídas que enfrentam problemas de escrita e leitura até descobrir que possuem um transtorno neurológico. Boa parte carrega a pecha de ser pouco inteligente, lerda e desatenta. Definido como distúrbio ou transtorno de aprendizagem na leitura, escrita e soletração, a dislexia foi diagnosticada pela primeira vez em 1896, pelo neurologista inglês Pringle Morgan, que a chamou de cegueira verbal. Hoje sabe-se que ocorre em três

ALGUNS SINAIS DA DISLEXIA

Quando seu aluno ou filho apresentar todos ou alguns dos sinais abaixo, fique em alerta pois pode ser dislexia: Falta de interesse por livros; Dificuldade de memorização e ou entendimento; Desorganização; Imaturidade; Dificuldade em entender o relógio analógico; Dificuldade em copiar do quadro negro; Dificuldade para usar dicionário.

A INCLUSÃO DO DISLÉXICO NA ESCOLA

Mudanças na Escola A inclusão do aluno disléxico na escola, como pessoa portadora de necessidade educacional, está garantida e orientada por diversos textos legais e normativos. A Lei 9.394, de 20/12/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), por exemplo, prevê que a escola o faça a partir do artigo 12, inciso I, no que diz respeito à elaboração e à execução da sua Proposta Pedagógica; O inciso V, do mesmo artigo, diz que a escola deve prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento; O artigo 23 permite à escola organizar a educação básica em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização; O artigo 24, inciso V, alínea a), prevê que a avaliação seja contínua e cumulativa, com a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período.

LEGISLAÇÃO NACIONAL

Lei 10.172 de 9 de janeiro de 2001 - Plano Nacional de Educação - Capítulo 8 - Da Educação Especial 8.2 - Diretrizes A educação especial se destina a pessoas com necessidades especiais no campo da aprendizagem, originadas quer de deficiência física, sensorial, mental ou múltipla, quer de características como de altas habilidades, superdotação ou talentos. (...) A integração dessas pessoas no sistema de ensino regular é uma diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da política governamental há pelo menos uma década. Mas, apesar desse relativamente longo período, tal diretriz ainda não produziu a mudança necessária na realidade escolar, de sorte que todas as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais sejam atendidos em escolas regulares, sempre que for recomendado pela avaliação de suas condições pessoais. Uma política explícita e vigorosa de acesso à educação, de responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios, é uma condição para que

LEGISLAÇÃO NACIONAL

Lei 9.394/96 (LDB) Art. 12 - Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua Proposta Pedagógica; V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento. Art. 13 - Os docentes incumbir-se-ão de: III, zelar pela aprendizagem dos alunos; IV, estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento. Art. 23 - A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. Art. 24, V, a) avaliação contínua e cumulativa; prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período.

LEGISLAÇÃO NACIONAL

Lei 8.069 de 13 de Julho de 1990 (ECA)artigo 53, incisos I, II e III “a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes: I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II – direito de ser respeitado pelos seus educadores; III – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores”

Uma esperança para quem tem dislexia

Ainda não dá para falar em cura da dislexia, síndrome que torna as pessoas quase incapacitadas para a leitura. Entre 38 a 45% das pessoas que têm dificuldade de aprendizagem sofrem desse mal, muitas vezes confundido, nas escolas, como falta de inteligência e até preguiça. «O sistema educacional não está preparado para detectar essas dificuldades e o exame oftalmológico convencional não detecta a síndrome, que pode ocorrer até em quem já usa óculos de graus e enxerga bem, pois o problema não é de visão, mas do processamento da informação visual no cérebro. A leitura é lenta, segmentada, difícil, comprometendo a compreensão e memorização, produzindo cansaço, sonolência, enjôo, irritação, distração etc», esclarece a oftalmologista Márcia Guimarães, do Hospital de Olhos de BH. Ela vem usando, com sucesso, um tratamento com filtros especialíssimos que estão ajudando os portadores de dislexia a ler normalmente, muitas vezes reintegrando-os ao convívio social e melhorando sua qualidade de vid

Dislexia de Leitura - Continuação...

Uma vez caracterizada a Dislexia de Leitura é feita uma avaliação psicofísica dos sintomas visuais à leitura, com variações de intensidade e luminância pela escolha de Filtros Seletivos da luz visível - comprimentos de onda entre 390 a 760 nanômetros – e da luz não visível como os infravermelhos e ultravioletas. Ao final do Exame Neurofuncional é feita a prescrição de Filtros Seletivos ou de Lâminas Seletivas para a filtragem espectrofotocromática seletiva. As Lâminas Seletivas (em número de 10) são utilizadas para atividades de Leitura obtendo grande melhora na velocidade, fluência, compreensão e tolerância à manutenção da atenção e foco por tempo prolongado o que, antes de seu uso, era praticamente inexistente dado o grau de desconforto apresentado pelos portadores da Dislexia de Leitura. Os Filtros Seletivos, selecionados a partir de uma gama inicial de 100 cores, são combinados entre si para detectar quais deles interferem no processamento visual que causa os sintomas da Disle

Dislexia de Leitura - Tratamento novo no Brasil

Diagnóstico geralmente é feito por equipe multidisciplinar. Exame ocular tradicional não detecta o problema. Um tratamento ainda novo no Brasil promete ser a esperança de uma vida melhor para pessoas portadoras de dislexia visual, problema que atinge um em cada oito brasileiros e que acarreta uma série de dificuldades relacionadas à manutenção da atenção, compreensão, memorização e à atividade ocular durante a leitura, além de déficit de aprendizado. Trata-se do método desenvolvido pela especialista norte-americana Helen Irlen, que usa filtros oculares seletivos para o tratamento da disfunção. A técnica foi trazida para o Brasil por Márcia Guimarães, diretora do Hospital de Olhos, um dos 34 centros no mundo autorizados a usar o Irlen Method. “A médica é uma referência quando o tema é dislexia visual. Antes da criação do seu método, os oftalmologistas não tinham parâmetro para o tratamento do problema”. Segundo a especialista brasileira, pessoas com dislexia visual normalmente apresenta

Livro ensina a controlar sintomas da dislexia

Com um único livro lançado no país, "O Dom da Dislexia" (Rocco), o engenheiro americano Ronald D. Davis conseguiu ganhar a desconfiança de boa parte dos especialistas brasileiros. Nele, o autista e disléxico Davis, hoje com 61 anos, defende que o transtorno pode ser um dom e apresenta um programa de exercícios que pretende controlar seus efeitos. Um dos métodos que criou consiste em ensinar o disléxico a fazer uma lista de "palavras-gatilho" --aquelas que causam confusão em sua mente. "São aquelas que eu não podia traduzir em imagens mentais e, portanto, não conseguia pensar com elas", explica. Em seguida, a pessoa é incentivada a criar, com argila, uma imagem que traduza o significado dessa palavra. "Assim, a pessoa adquire a capacidade de pensar com ela. Um disléxico costuma enxergar as letras tridimensionalmente, como se estivessem flutuando no espaço", diz. A eficácia de seu tratamento é discutível, segundo alguns especialistas. "O métod

Estratégias para serem usadas na assistência ao aluno disléxico

Considerando o fato de que o aluno disléxico, geralmente, não gosta de ir à escola porque tem medo do fracasso em sala de aula e de ser humilhado diante de seus colegas, o professor não deverá, NUNCA: a - pedir ao estudante que leia em voz alta em classe, sem solicitar a permissão do aluno antecipadamente e permitir que ele saiba o que deverá ler, para que, então, ele possa ter a oportunidade de preparar-se com antecedência; b – não obrigar o aluno a escrever no quadro-negro; c – não permitir que colegas recolham ou corrijam o trabalho desse estudante; d – não pedir ao estudante que responda as perguntas feitas pelo professor, sem que ele tenha levantado a mão e solicitado a vez para dar as respostas. Fonte: Monica Luczynski - Psicóloga

Os doze pontos do método Montessori

Baseia-se em anos de observação da natureza da criança por parte do maior gênio da educação desde Froebel. Demonstra ter uma aplicabilidade universal. Revela que a criança pequena pode ser um amante do trabalho, do trabalho intelectual, escolhido de forma espontânea, e assim, realizado com muita alegria. Baseia-se em uma necessidade vital para a criança que é a de aprender fazendo. Em cada etapa do crescimento mental da criança são proporcionadas atividades correspondentes com as quais se desenvolvem suas faculdades. Ainda que ofereça à criança uma grande espontaneidade consegue capacitá-la para alcançar os mesmos níveis, ou até mesmo níveis superiores de sucesso escolar, que os alcançados sobre os sistemas antigos. Consegue uma excelente disciplina apesar de prescindir de coerções tais como recompensas e castigos. Explica-se tal fato por tratar-se de uma disciplina que tem origem dentro da própria criança e não imposta de fora. Baseia-se em um grande respeito pela personalidade da cr

15 Coisas Simples que qualquer Pai ou responsável pode fazer para ajudar seus filhos a aprenderem mais.

01 - Escute-os e preste mais atenção aos seus problemas ou probleminhas; 02 - Leia com eles; 03 - Conte-lhes histórias da família; 04 - Limite seu tempo de ver televisão; 05 - Tenha sempre livros e outros materiais de leitura espalhados pela casa; 06 - Ajude-os a encontrar "aquelas palavras" no dicionário; 07 - Motive-os a usar e consultar uma Enciclopédia; 08 - Compartilhe suas histórias, Poemas e Canções favoritas com eles; 09 - Leve-os à Biblioteca para que tenham seu próprio cartão de acesso aos livros; 10 - Leve-os aos Museus e Lugares Históricos, sempre que possível; 11 - Discuta as novidades do dia ou o que achar que mais interessante com eles; 12 - Explore as coisas junto com eles e aprenda sobre plantas, animais, história e geografia; 13 - Ache um lugar sossegado para eles estudarem; 14 - Faça sempre uma revisão nas suas tarefas de casa; 15 - Mantenha sempre contato com seus professores.

TDAH em adultos - Prejuízos no trabalho

Devido ao TDAH, pessoas talentosas deixam de desenvolver todas as suas capacidades devidos a erros por desatenção. Ações impulsivas levam a consequencias indesejadas e a agitação mental impede descansar, recuperar as forças, podendo levar à exaustão. Desatenção, problemas com memória, falta de organização, dificuldades em levar tarefas e projetos até o final... Estas são queixas comuns, na área profissional ou acadêmica. Para as crianças, os prejuízos maiores do TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção - estão na área escolar e no controle da agitação motora (hiperatividade) e na impulsividade excessiva. Em adultos, as áreas mais comprometidas tem relação com a vida profissional. O Transtorno de Déficit de Atenção – TDAH – condição de base orgânica encontrada entre 3% a 7% das crianças, caracterizada por déficit de atenção, impulsividade e hiperatividade e problemas escolares. Apenas recentemente foi aceito que esta condição pode prolongar-se até a idade adulta. Como o TDAH apresenta um

Ritalina e TDAH: o que é, como age?

Dúvidas sobre Ritalina são muito frequentes: O que é ritalina, efeitos da ritalina, quais são os medicamentos para TDAH e hiperatividade, como a ritalina age... A ritalina é uma substância psicoestimulante, usada para o tratamento medicamentoso de TDAH, DDA (sem hiperatividade) ou apenas de hiperatividade. A ritalina é uma droga de perfil seguro, apesar de muitas pessoas queixarem-se de efeitos colaterais. A principal restrição à ritalina e aos tratamentos medicamentosos é que a droga precisa ser tomada para sempre. Mesmo havendo efeitos de curto prazo, eles não são duradouros. Muitas pessoas não aceitam a idéia de tomar remédio psiquiátrico - “tarja preta” - pelo resto da vida, por consideram esta alternativa apenas uma “muleta”. O Neurofeedback é uma alternativa que traz ganhos de longo prazo em casos de TDAH. O Neurofeedback é um tratamento baseado em tecnologias avançadas, totalmente natural e não-invasivo. Ele atua como uma “musculação para o cérebro”, agindo diretamente sobre as

DISORTOGRAFIA

A disortografia consiste numa escrita, não necessariamente disgráfica, mas com numerosos erros, que se manifesta logo que se tenham adquirido os mecanismos da leitura e da escrita. Um sujeito é disortográfico quando comete um grande número de erros. Entre os diversos motivos que podem condicionar uma escrita desse tipo, destacamos os seguintes: Alterações na linguagem: Um atraso na aquisição e/ou no desenvolvimento e utilização da linguagem, junto a um escasso nível verbal, com pobreza de vocabulário (código restrito), podem facilitar os erros de escrita. Dentro desta área estão os erros originados por uma alteração específica da linguagem, como são os casos das dislálias e/ou disartrias. Erros na percepção, tanto visual como auditiva: Fundamentalmente estão baseados numa dificuldade para memorizar os esquemas gráficos ou para discriminar qualitativamente os fonemas. Falhas de atenção: Se esta é instável ou frágil, não permite a fixação dos grafemas ou dos fonemas correctamente. Uma ap

DISGRAFIA

Disgrafia A Disgrafia é uma alteração da escrita normalmente ligada a problemas perceptivo-motores. Sabe-se que é necessário adquirir certo desenvolvimento ao nível de: Coordenação visuo-motora para que se possam realizar os movimentos finos e precisos que exigem o desenho gráfico das letras; Da linguagem, para compreender o paralelismo entre o simbolismo da linguagem oral e da linguagem escrita; Da percepção que possibilita a discriminação e a realização dos caracteres numa situação espacial determinada; cada letra dentro da palavra, das palavras na linha e no conjunto da folha de papel, assim como o sentido direccional de cada grafismo e da escrita em geral. A escrita disgráfica pode observar-se através das seguintes manifestações: Traços pouco precisos e incontrolados; Falta de pressão com debilidade de traços; Ou traços demasiado fortes que vinquem o papel; Grafismos não diferenciados nem na forma nem no tamanho; A escrita desorganizada que se pode referir não só a irregularidades

O DIAGNÓSTICO DA DISLEXIA

Quando não se diagnostica a dislexia, ainda na educação infantil, os distúrbios de letras podem levar crianças de 8 a 9, no ensino fundamental, a apresentar perturbações de ordem emocional, efetiva e lingüística. A dislexia é uma síndrome pouco conhecida e pouco diagnosticada por pais e educadores, especialmente os pedagogos e médicos, que se voltam ao desenvolvimento cognitivo das crianças na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio) A dislexia é uma perturbação ou transtorno ao nível de leitura. A criança disléxica é um mau leitor: é capaz de ler, mas não é capaz de entender eficientemente o que lê. O que chama atenção, à primeira vista, é que uma criança disléxica é inteligente, habilidosa em tarefas manuais, mas persiste um quadro de dificuldade de leitura da educação infantil à educação superior. Uma estimativa, por baixo, é a de que, no Brasil, pelo menos, 15 milhões crianças e jovens sofram com distúrbios de letras. A dislexia é a maior causa do baix

Desenvolvimento das Habilidades Matemáticas

Essas são as habilidades que deverão ser desenvolvidas quando a criança estiver na série citada. O que devemos saber é que o desenvolvimento de habilidades acontece de forma diferente em cada indivíduo. Algumas crianças conseguem seguir de forma correta esse padrão e outras não. É quando acontece um atraso muito grande no desenvolvimento dessas habilidades que devemos ficar alerta e procurar um médico para que seja avaliada e diagnóstica uma possível Dificuldade de Aprendizagem da Matemática. Pré-Escola Combina/seleciona/nomeia objetos por cor, tamanho e forma; conta/soma até nove objetos; avalia objetos por quantidade, dimensões, tamanho (p. ex., mais/menos, mais longo/menor, mais alto/mais baixo, maior/menor/igual; recita e reconhece numeros de 1-20; escreve números de 1-10; compreende conceitos de adição e subtração; conhece símbolos +, -, =: reconhece o todo X metade; compreende os ordinais (primeiro, quinto); aprende conceitos incipientes de peso, tempo (p. ex., antes/depois; comp

Sintomas da Dislexia de Leitura

- Sensibilidade à luz (luz do sol, luzes fortes, luzes fluorescentes, faróis, iluminação das ruas) - Estresse e Esforço (atividades visuais, audição, TV, cores) - Matemática (erros de alinhamento, velocidade, exatidão/precisão) - Distração (leitura, audição, trabalho, provas) - Dores de cabeça - Desempenho comprometido nos esportes com bola - Acompanhamento de objetos em movimento - Sonolência em viagens de carro ou ônibus - Direção Noturna - Cansaço/Fatiga geral - Uso de computador - Audição “retardada” - Baixa concentração no estudo e provas - Leitura de Música - Percepção de profundidade - ADD/HD - Dores de estômago - Explosões de comportamento - Náusea/Tontura - Seguir com os olhos - Ansiedade - Nervosismo

Síndrome de Irlen

Perguntas e Respostas 1. Quais são as etapas para se detectar se a pessoa apresenta Dislexia de Leitura? a) Exame oftalmológico voltado para a neurofisiologia visual com um protocolo onde constam vários exames. b) Preenchimento de questionários sobre habilidades acadêmicas e profissionais , dificuldades, sinais e sintomas, etc c) Entrega de cópias dos laudos psicopedagógicos, psicológicos, neurológicos que já tenha realizado ; d) Aplicação do DPLC - Diagnóstico Padrão de Leitura Cognitiva e) Aplicação dos Testes do Método Irlen f) Análise pela Escala de Estresse Visual e Perceptivo g) Detecção dos Filtros Seletivos a serem aplicados h) Prescrição dos óculos ou dos filtros espectrais planos. 2. Em quantos países o Método Irlen já é utilizado? Os Filtros Seletivos já são utilizados em mais de 34 países por cerca de 7000 profissionais, em centros de diagnóstico, consultórios, clínicas e distritos escolares. Além de muito difundidos nos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Espanha

O Método Irlen

Embora desconhecido no Brasil, o Método Irlen é aplicado em larga escala em mais de 34 países e conta com mais de 7000 profissionais utilizando esta técnica com o objetivo de remediar os sintomas associados à Dislexia de Leitura. Em muitos países, como Austrália, Inglaterra e vários estados americanos o Método Irlen foi adotado como referência diagnóstica na abordagem integrada de estudantes e adultos com atraso no desenvolvimento escolar e dificuldades profissionais. Estima-se que entre os disléxicos, a Síndrome de Irlen tem uma incidência de 46% e na população em geral , sem queixas específicas o percentual é de 12 a 14% atingindo indivíduos que, embora evitem atividades relacionadas à leitura e escrita tem na fadiga visual, baixa visão de profundidade , fotofobia, desconforto ao uso de computador, omissão de palavras e linhas de texto, inversão de sílabas, distração e sonolência como algumas de suas queixas principais. No Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães o Méto

Tempo extra nos vestibulares

As universidades sempre respeitam esse direito. A Comissão Permanente dos Vestibulares da Universidade Estadual de Campinas (Comvest/Unicamp), por exemplo, avalia cada caso individualmente para poder atender aos disléxicos de maneira adequada durante as provas. Os candidatos devem avisar a instituição durante a inscrição e devem comprovar a situação através de laudo oficial, assinado por médicos. Segundo a assessoria de imprensa da Comvest, como cada um tem uma necessidade específica, o procedimento vai depender do grau de dificuldade que eles têm. Mas a universidade disponibiliza desde tempo maior de prova, até leitores e escrevedores, se for o caso. No vestibular 2008, a Unicamp atendeu 16 disléxicos na primeira fase, sendo que quatro foram convocados para a segunda etapa. Na Fuvest, fundação que realiza o vestibular da Universidade de São Paulo (USP), o número de candidatos disléxicos tem aumentado a cada ano. Segundo o professor Roberto Costa, coordenador do vestibular, no processo

Lei de Diretrizes e Bases

Embora não fale diretamente sobre a dislexia, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) dá o suporte necessário para proteger os portadores de dislexia na escola, durante as provas ou processos seletivos, por exemplo. Pela legislação, os alunos com dificuldades têm direito a receber as condições especiais para desenvolver a aprendizagem. No caso dos disléxicos, uma das alternativas é receber tempo adicional para fazer as provas e, dependendo do caso, eles podem pedir auxílio a um ledor ou até fazer a prova oralmente. "Teoricamente não existe um tempo regulamentado, o que existe é um entendimento de que as pessoas com dificuldades têm o direito de receber condições especiais na escola. A interpretação de vários artigos da LDB e de outras resoluções falando sobre a inclusão de alunos com necessidades especiais gerou um consenso de que os disléxicos têm o direito de receber atendimento diferenciado". "As escolas, teoricamente, têm que se adaptar e ajudar o aluno disléxico a encontr

Computador ajuda a combater dislexia

O melhor amigo da criança na hora de aprender a ler, pelo menos quando ela tem dificuldades, deve ser mesmo o computador. Dois programas concebidos por pesquisadoras da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) podem se tornar boas ferramentas para ajudar os pequenos a conviver com a dislexia e superar outros distúrbios de leitura. Um dos programas já está basicamente pronto, em fase de testes, e o outro está começando a ser escrito. Ambos atacam um problema que é mais comum do que se imagina. "Cerca de 10% das crianças na escola têm algum tipo de distúrbio de aprendizagem e até 6% delas apresentam distúrbios específicos de leitura", diz Vânia Carvalho Lima, fonoaudióloga da Unifesp e principal autora de um dos programas. Pior: os problemas com leitura costumam ser mais graves do que os que ocorrem em outras áreas do aprendizado. "Quando uma criança tem problemas com matemática, ela é prejudicada só naquela matéria", diz Lima. "Mas, quando o problema é leitur

Jogos Matemáticos para Estimulação da Inteligência nos Distúrbios

A razão do presente artigo se prende ao fato da necessidade de adquirir prévio conhecimento na área de análise de problemas psicopedagógicos e possibilitar ao aluno da pós-graduação uma visão mais real entre o conhecimento teórico da academia e a prática. Entendemos que as experiências vividas dentro do cotidiano escolar, que é nosso principal campo de atuação, que complementarão e respaldarão a nossa visão acadêmica. Citaremos inicialmente os procedimentos metodológicos aplicados neste artigo. Discorreremos sobre como se dá a discalculia, as causas e conseqüências. Logo após relataremos uma experiência de aplicação de jogos matemáticos na escola com algumas observações e resultados, e finalizaremos com algumas considerações. Procedimentos Metodológicos Desenvolvemos esta pesquisa utilizando a observação direta e indireta de alguns alunos que apresentaram dificuldades de aprendizagem da matemática, foram aplicados alguns jogos matemáticos propostos pelo manual do Professor Celso Antune

Como agir ao detectar problemas de aprendizagem

As primeiras atitudes que cabem aos pais e professores são: 1º passo: Procurar um bom profissional, que não só entenda de Psicopedagogia e Psicologia, mas também esteja antenado com outras áreas como Neuropsicologia, Arteterapia, Psiquiatria, pois cada distúrbio apresenta características próprias e deve ser tratado de formas diferenciadas. Hoje vale mais a Multiterapia do que qualquer terapia isolada. 2º passo: Pais e professores devem trabalhar em conjunto, sem contradizer uns aos outros e devem ter consciência da necessidade de educação especial para crianças com distúrbio. 3º passo: Não tratar o aluno ou filho como um doente ou incompetente ou como um fardo, nunca chama-lo de burro nem ridicularizar suas limitações. Não deixar que colegas e irmãos ridicularizem as dificuldades apresentadas pela criança ou adolescente. Caso contrário, além do possível distúrbio em si, ainda haverá um comprometimento psicológico, gerando baixa auto estima e outras complicações. 4º passo: Faze-lo enten

REABILITAÇÃO DA DISCALCULIA

A discalculia faz parte da linguagem quantitativa e está associada a várias causas, como ausência de fundamentação matemática, essa dificuldade atinge diversos graus, a leitura, a escrita, a ortografia. O termo discalculia refere-se á capacidade de compreensão dos números e de suas relações, ou seja, a uma dificuldade de executar operações de matemática. Segundo Brown(1953), " a matemática pode ser considerada como uma linguagem simbólica cuja função prática é expressar relações quantitativas e especiais cuja função é facilitar o pensamento. Desenvolvimento As noções de matemática, para Fonseca (1995), emergem de experiências concretas e envolvem inúmeras habilidades que têm sua raiz na hierarquia da experiência e nos estágios do desenvolvimento psicomotor e do pensamento quantitativo. Entre essas habilidades o autor cita, como principais, as noções de tamanho, forma, cor, quantidade, distância, ordem e tempo. Para Piaget(1989), essas noções têm início na faixa etária de 04 a 07
DISLEXIA E ESCOLA É na escola que a dislexia, de fato, aparece. Há disléxicos que revelam suas dificuldades em outros ambientes e situações, mas nenhum deles se compara à escola, local onde a leitura e a escrita são permanentemente utilizadas e, sobretudo, valorizadas. Sempre houve disléxicos nas escolas. Entretanto, a escola que conhecemos certamente não foi feita para o disléxico. Objetivos, conteúdos, metodologias, organização, funcionamento e avaliação nada têm a ver com ele. Não é por acaso que muitos portadores de dislexia não sobrevivem à escola e são por ela preteridos. E os que conseguem resistir a ela e diplomar-se fazem-no, astuciosa e corajosamente, por meio de artifícios, que lhes permitem driblar o tempo, os modelos, as exigências burocráticas, as cobranças dos professores, as humilhações sofridas e, principalmente, as notas.

Estratégias para aplicar em sala de aula em alunos disléxicos

• Nunca peça a ele que leia em voz alta na classe, sem que lhe comunique antecipadamente para que possa se preparar com antecedência; • Nunca o force a escrever no quadro-negro; • Nunca peça que ele responda perguntas sem ter se oferecido para tal; • Corrija a escrita avaliando o significado de seu conteúdo, e não pelo número de palavras escritas de forma ortográfica correta; • Nunca peça a ele para usar o dicionário para procurar uma palavra que não saiba escrever. Ao invés disso, peça que ele use um computador para corrigir o seu trabalho escrito; • Não insista para que o estudante copie do quadro-negro. Se ele achar que isso é difícil, permita-lhe que copie das anotações da professora ou de um colega; • Permita que o disléxico use o computador para elaborar trabalhos escritos; • Reduza as atividades em classe e as tarefas de casa do aluno disléxico; • Use artifícios para facilitar a memorização do estudante, como músicas; • Permita o uso