Devido ao TDAH, pessoas talentosas deixam de desenvolver todas as suas capacidades devidos a erros por desatenção. Ações impulsivas levam a consequencias indesejadas e a agitação mental impede descansar, recuperar as forças, podendo levar à exaustão.
Desatenção, problemas com memória, falta de organização, dificuldades em levar tarefas e projetos até o final... Estas são queixas comuns, na área profissional ou acadêmica.
Para as crianças, os prejuízos maiores do TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção - estão na área escolar e no controle da agitação motora (hiperatividade) e na impulsividade excessiva. Em adultos, as áreas mais comprometidas tem relação com a vida profissional.
O Transtorno de Déficit de Atenção – TDAH – condição de base orgânica encontrada entre 3% a 7% das crianças, caracterizada por déficit de atenção, impulsividade e hiperatividade e problemas escolares.
Apenas recentemente foi aceito que esta condição pode prolongar-se até a idade adulta. Como o TDAH apresenta uma hipofunção de áreas cerebrais que se asselham ao funcionamento normal de um cérebro mais jovem, concluiu-se que para as pessoas com TDAH este amadurecimento (mielinização) seria mais tardio. Em geral, este amadurecimento (mielinização) se completa em torno dos 21 anos de idade. Assim, para os portadores de TDAH, seria apenas uma questão de tempo - aguardar um pouco além dos 21 anos de idade para alcançar a mesma condicção de funcionamento das áreas pré-frontais do cérebro.
Hoje sabe-se que isto não é verdade. Calcula-se que cerca da metade daqueles que apresentaram TDAH na infância permanecerão assim ao longo da vida adulta. Ou seja, o TDAH não é uma condição que simplesmente “passa com o tempo”.
Entre adultos, os maiores problemas referem-se ao desempenho profissional, como dificuldades em manter a atenção focada, com organização em geral, com planejamento de longo prazo e controle da impulsividade. Encontram-se também traços de instabilidade, além de pouca motivação ou incapacidade em engajar-se ou terminar atividades pouco estimulantes.
O cérebro é um órgão extraordinário - nenhum computador sequer se aproxima de sua capacidade de análise, síntese e processamento. Contudo, ele tem modos de funcionamento muito próprios, que se forçados ao limite, impedirão a realização até mesmo de tarefas muito simples.
As áreas pré-frontais do cérebro atuam, entre outras funções, como um filtro das informações - estimulação - que entra neste sistema. O cérebro é capaz de receber uma quantidade imensa de informações por segundo - calcula-se algo em torno de 40 bilhões de bits. Contudo, a capacidade de processamento destas informações é limitada - em torno de 2 bilhões de bits por segundo. Tudo isto vale para as pessoas em geral. No caso do TDAH, devido à hipofunção das áreas pré-frontais, a capacidade de filtrar e a velocidade de processamento normalmente estão reduzidas.
As condições atuais de trabalho e as exigências da vida contemporânea - bombardeando o sistema nervoso com milhares de informações simultâneas impõe condições limítrofes para o processamento destas informações.
Edward Hallowell, renomado pesquisador da área de Déficit de Atenção, considera que este déficit pode ser encontrado mesmo sem a alteração orgânica dos lobos frontais que caracterizaria o TDAH. Em artigo recentemente publicado na Harvard Businnes Review, Hollowell defende a idéia que muitos profissionais que encontram dificuldades em organizar suas tarefas, definir prioridades e administrar seu tempo sofreriam de TDA. De acordo com Hallowell, a maioria dos programas para sobrecarga crônica de trabalho não trata as causas subjacentes ao TDA.
O Instituto Paulista de Déficit de Atenção dispõe de uma metodologia para avaliação de dificuldades e necessidades específicas ligadas ao TDAH, bem como de um programa de intervenção comportamental delineado para indivíduos ou para grupos, com o objetivo de minimizar o impacto do transtorno sobre o desempenho profissional, possibilitando assim a expressão e aproveitamento mais amplo dos talentos humanos em contextos profissionais.
Desatenção, problemas com memória, falta de organização, dificuldades em levar tarefas e projetos até o final... Estas são queixas comuns, na área profissional ou acadêmica.
Para as crianças, os prejuízos maiores do TDAH - Transtorno de Déficit de Atenção - estão na área escolar e no controle da agitação motora (hiperatividade) e na impulsividade excessiva. Em adultos, as áreas mais comprometidas tem relação com a vida profissional.
O Transtorno de Déficit de Atenção – TDAH – condição de base orgânica encontrada entre 3% a 7% das crianças, caracterizada por déficit de atenção, impulsividade e hiperatividade e problemas escolares.
Apenas recentemente foi aceito que esta condição pode prolongar-se até a idade adulta. Como o TDAH apresenta uma hipofunção de áreas cerebrais que se asselham ao funcionamento normal de um cérebro mais jovem, concluiu-se que para as pessoas com TDAH este amadurecimento (mielinização) seria mais tardio. Em geral, este amadurecimento (mielinização) se completa em torno dos 21 anos de idade. Assim, para os portadores de TDAH, seria apenas uma questão de tempo - aguardar um pouco além dos 21 anos de idade para alcançar a mesma condicção de funcionamento das áreas pré-frontais do cérebro.
Hoje sabe-se que isto não é verdade. Calcula-se que cerca da metade daqueles que apresentaram TDAH na infância permanecerão assim ao longo da vida adulta. Ou seja, o TDAH não é uma condição que simplesmente “passa com o tempo”.
Entre adultos, os maiores problemas referem-se ao desempenho profissional, como dificuldades em manter a atenção focada, com organização em geral, com planejamento de longo prazo e controle da impulsividade. Encontram-se também traços de instabilidade, além de pouca motivação ou incapacidade em engajar-se ou terminar atividades pouco estimulantes.
O cérebro é um órgão extraordinário - nenhum computador sequer se aproxima de sua capacidade de análise, síntese e processamento. Contudo, ele tem modos de funcionamento muito próprios, que se forçados ao limite, impedirão a realização até mesmo de tarefas muito simples.
As áreas pré-frontais do cérebro atuam, entre outras funções, como um filtro das informações - estimulação - que entra neste sistema. O cérebro é capaz de receber uma quantidade imensa de informações por segundo - calcula-se algo em torno de 40 bilhões de bits. Contudo, a capacidade de processamento destas informações é limitada - em torno de 2 bilhões de bits por segundo. Tudo isto vale para as pessoas em geral. No caso do TDAH, devido à hipofunção das áreas pré-frontais, a capacidade de filtrar e a velocidade de processamento normalmente estão reduzidas.
As condições atuais de trabalho e as exigências da vida contemporânea - bombardeando o sistema nervoso com milhares de informações simultâneas impõe condições limítrofes para o processamento destas informações.
Edward Hallowell, renomado pesquisador da área de Déficit de Atenção, considera que este déficit pode ser encontrado mesmo sem a alteração orgânica dos lobos frontais que caracterizaria o TDAH. Em artigo recentemente publicado na Harvard Businnes Review, Hollowell defende a idéia que muitos profissionais que encontram dificuldades em organizar suas tarefas, definir prioridades e administrar seu tempo sofreriam de TDA. De acordo com Hallowell, a maioria dos programas para sobrecarga crônica de trabalho não trata as causas subjacentes ao TDA.
O Instituto Paulista de Déficit de Atenção dispõe de uma metodologia para avaliação de dificuldades e necessidades específicas ligadas ao TDAH, bem como de um programa de intervenção comportamental delineado para indivíduos ou para grupos, com o objetivo de minimizar o impacto do transtorno sobre o desempenho profissional, possibilitando assim a expressão e aproveitamento mais amplo dos talentos humanos em contextos profissionais.
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