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Mostrando postagens de 2010

Onde tratar gratuitamente o portador de TDAH

Aqui estão relacionados os centros especializados no atendimento a portadores de TDAHI, realizando também pesquisas e treinamento. Todos os locais indicados declararam experiência e atualização no tratamento de TDAH, conhecendo as recomendações e diretrizes da comunidade científica. A ABDA apenas indica alguns locais de tratamento, mas não se responsabiliza pelo atendimento de nenhum profissional. Rio de Janeiro • PAM – MATOSO (crianças e adolescentes) Rua do Matoso, 96 - Pça da Bandeira Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 2273.0899 (maiores informações com a As. Social Luciana, 5ª de manhã) Coordenadora: Dra. Katia Beatriz Correa e Silva As inscrições estão suspensas temporariamente. • CIPIA Praça Monte Castelo 18 sala 705 (perto do metrô Uruguaiana) Rio de Janeiro, RJ Tel: (21) 2285-6351 Coordenadora: Dra. Maria Antonia Serra Pinheiro • GEDA - Grupo de Estudos de Déficit de Atenção INSCRIÇÕES ABERTAS PARA PESQUISA DE DIAGNÓSTICO DE TDAH EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 7 A 16 ANOS É necessári

Depoimento de um TDAH

Minha Vida Ele era uma criança levada, que não parava no lugar e não se concentrava em nada. Diziam que ele era hiperativo, mas pera aí? Como podia ser hiperativo uma criança que ao jogar videogame ou assistir um jogo do Flamengo na televisão ficava horas e horas parada sem ao menos piscar os olhos? "Mal educado!!!!" " Sem limites!!!!" "Capeta!!!!" "Disperso!!!!" "Louco!!!" eram frases que ele comumente ouvia. Ele sofria com isso, porém, sempre se considerou como os outros, pois tinha uma vida parecida com a dos seus amigos, mesmos hábitos, costumes, cultura, mas sempre fazendo as coisas muitas vezes sem pensar. Mesmo assim, ele não era somente defeitos, assim como perdia amigos facilmente, os recuperava com seu carisma e sua inteligência. Inteligência que incomodava a muitos, pois não o viam estudar muito, se empenhar e mesmo assim colher como frutos, bons resultados... "Mas pera aí, ele nunca pode ser um bom aluno!" "El

DISTIMIA

O emburramento, aspecto de prontidão para começar uma briga, mau humorado, irritação intensa, como se fosse um perigo iminente, acontecendo de forma freqüente, por um período de no mínimo dois anos, pode estar aí o famoso mau humorado, conhecido por DISTÍMICO. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde ( OMS ), atinge a 3% da população mundial, o que significa cerca de 180 milhões de pessoas no mundo e que como relata o Dr Fábio Barbirato, chefe do serviço de neuropsiquiatria infanto-juvenil da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, 70 % dos adultos com DEPRESÃO foram DISTÍMICOS na infância ou adolescência. Separar o distímico do deprimido, nem sempre é fácil, porem o deprimido é triste e o distímico tem o humor irritado. Como a doença é pouco conhecida e cercada de preconceitos, nem sempre é fácil fazer o diagnóstico da distimia, levando as pessoas a sofrerem por anos a fio até que se faça o diagnóstico. Trabalhos que vem sendo fe

LIVRO - O DOM DA DISLEXIA: O NOVO METODO REVOLUCIONARIO DE CORREÇAO DA DISLEXIA E DE OUTROS TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

Autor: Ronald D. Davis Editora: Rocco O que têm em comum cientistas como Einstein e Darwin; artistas e escritores como Picasso, Leonardo da Vinci e Agatha Christie, um político como Churchill e o general Patton? A essa lista de famosos com um talento especial, porém ainda não reconhecido como tal, podem ser acrescentados John Lennon, Harrison Ford, o jogador de basquete Magic Johnson e empresários como Henry Ford e Ted Turner, o todo-poderoso das comunicações, que criou a primeira rede de TV all news do planeta, a CNN. Além de serem mundialmente famosos, todos são disléxicos. A lista, que inclui vários outros nomes, como o do ator Tom Cruise (que já falou publicamente sobre o problema) está no livro O dom da dislexia – Por que algumas das pessoas mais brilhantes não conseguem ler e como podem aprender", de Ronald D. Davis (com a colaboração de Eldon M. Braun), que a Editora Rocco publica sob o selo Pais, Tais & Profissionais. Ronald Davis, ele próprio um disléxico, relata no

Oportunidade de Trabalho para dislexico

Pessoal, meu filho Thiago tem 30 anos é disléxico, discalcúlico e TDA. Possui curso Técnico de Massoterapia e Tecnológico em Gestão Ambiental, mas não consegue trabalho. Devido aos Disturbios que tem, não passa nas entrevistas de emprego. É uma pessoa maravilhosa, educado, lindo, vaidoso e gentil. Se algum leitor deste Blog pode e deseja dar uma oportunidade para ele, por favor entre em contato conosco. Ele aceita qualquer tipo de trabalho desde que seja honesto e sério. Muito obrigada a todos.

Depoimento de um disléxico

Nem tudo está perdido! Com o diagnóstico de dislexia consegui condição especial para o vestibular, sem problemas. Mas sempre ficava a preocupação... E emprego como faço? As empresas vão ter a compreensão adequada sobre as minhas dificuldades? Vai entender que também tenho habilidades? Mas parece que as coisas estão mudando... No dia 11.10 houve prova de concurso público para a função de Oficial de Justiça. Me inscrevi e observei que havia condição diferenciada para deficientes. Mas não era o meu caso. Entrei em contato por telefone e expliquei a minha condição de disléxico e informei que gostaria de ter uma pessoa para ler para mim no dia da prova e também tempo a mais para a conclusão da mesma. Me pediram para passar um fax com a solicitação. E assim fiz. Passei uma solicitação explicando o que eu precisava e também passei o relatório da ABD. Para minha surpresa, no dia da prova, 11.10, minha solicitação havia sido atendida e lá estava uma pessoa para fazer a leitura da prova para mi

A Fonoaudiologia e o TDAH

A principal característica do TDAH, é um padrão de desatenção e/ ou hiperatividade. A desatenção,ou falta de concentração, podem manifestar-se em várias situações, sejam elas escolares, profissionais ou sociais. A hiperatividade e a impulsividade, causam tantos prejuízos quanto a desatenção. Esses indivíduos, em sua maioria, têm índices de QI acima da média, levando a família a não entender, como é possível ser tão inteligente em certos aspectos e tão desinteressados nos estudos. Todos os sintomas, certamente estarão presentes antes dos 7 anos de idade ,mas infelizmente quase nunca são diagnosticados precocemente. É mais comum que isso aconteça ,durante as primeiras séries escolares ,ou quando encaminhados ao médico especialista por algum outro profissional da saúde (fonoaudiólogo, psicólogo ,etc). Relaciono a seguir, alguns transtornos que poderão acometer o TDAH, tratados por fonoaudiólogos. DISLALIA—É a troca ,omissão ou simplesmente distorção de fonemas na linguagem falada. Vale re

TESTE PARA SINDROME DE IRLEN

Marque cada resposta em relação a você durante atividades de leitura: SIM NÃO 01. Você salta palavras ou linhas quando lê? 02. Você relê palavras ou linhas? 03. Ao ler um texto, você perde a parte onde estava? 04. Você se desliga do que está lendo com frequência? 05. Quando está lendo, você precisa de fazer intervalos? 06. Você sente que a leitura fica mais difícil na medida em que você lê? 07. Você fica com dor de cabeça quando lê? 08. Quando você lê, seus olhos ficam ardendo, com sensação de areia ou lacrimejando? 09. Ler o(a) deixa cansado(a)? 10. Você pisca, aperta os olhos ou franze a testa ao ler? 11. Você prefere ler em ambiente menos iluminado? 12. Você lê com a página muito perto dos olhos? 13. Você usa o dedo ou um objeto para ir marcando onde está no texto enquanto está lendo? 14. Você fica agitado, hiperativo ou mexe muito quando lê? Obs. A partir de 3 (três) respostas com SIM, há indicação da necessidade do teste completo, com avaliação profiss

Teste Dislexia Adultos

1: Tem dificuldade em distinguir o lado esquerdo e o direito? 2: É complicado ler um mapa ou encontrar uma direção para um local desconhecido? 3: Sente-se desconfortável quando tem que ler em voz alta? 4: Demora mais tempo do que era suposto para ler a página de um livro? 5: Sente dificuldade em perceber ou recordar tudo o que leu? 6: Não gosta de ler livros com muitas páginas? 7: Tem dificuldade em soletrar palavras? 8: A sua letra (caligrafia) é difícil de ler? 9: Fica confuso se tiver que falar em público? 10: Acha difícil escrever mensagens no telefone celular? 11: Quando diz uma palavra longa, tem dificuldade em dizer os sons pela ordem correta? 12: Acha difícil somar ou subtrair usando somente a sua mente (sem usar os dedos ou papel)? 13: Confunde os números quando os marca no telefone? 14: Não consegue dizer os meses do ano rapidamente? 15: Não consegue dizer os meses do ano de trás para a frente? 16: Confunde datas e horas e esquece-se de compromissos importantes? 17: Acha que

Dra Marcia Guimarães (Oftalmologista)

Informo abaixo os dados de contato da Dra. Márcia Guimarães - Oftalmogista especializada em Disturbios de Aprendizagem relacionados à visão. Hospital de Olhos Dr. Ricardo Guimarães Rua da Paisagem, 220 Vila da Serra - Belo Horizonte - MG - Brasil telefone: (31) 3289-2000 email: holhos@holhos.com.br site: www.holhos.com.br

TDAH ou DDA - DEFINIÇÃO

Distraído, enrolado, esquecido, desorganizado, impulsivo, agitado, inquieto... Estes são alguns dos adjetivos mais comuns usados para descrever o comportamento de pessoas que injustamente tida como preguiçosas, irresponsáveis e rebeldes, na verdade possuem um funcionamento mental diferente. São os portadores do Distúrbio de Déficit de Atenção, o DDA também conhecido como TDAH e ADD. DEFINIÇÂO: De acordo com os psiquiatras Edward Hallo e John Raley, o DDA é : "Uma síndrome neurológica caracterizada por certa facilidade para distração, baixa tolerância a frustação e ao aborrecimento, uma tendência maior do que a média das pessoas a dizer ou fazer o que quer que vem a mente (impulsividade) e uma predileção por situações de grande intensidade". Em tempo: O diagnóstico de DDA não se baseia na simples presença dos sintomas, mas em sua gravidade, duração e no nível de interferência na vida coridiana. O Transtorno de Déficit de Atenção afeta de 3 a 5% das crianças. Este dado já foi c

Depoimento de Esposa de Disléxico

Meu nome é Érica, sou professora de espanhol, médica e esposa de um disléxico há 8 anos. Há muito tempo venho pensando em escrever minhas impressões pessoais e profissionais a respeito da dislexia e do aprendizado (que inclusive foi o tema da minha monografia de fim de curso na graduação em Medicina). E acredito que agora seja um bom momento para isso, devido ao fato de que meu marido ingressou no grupo virtual "Amigos da Dislexia". Percebi que diversas questões são levantadas por pais e por pessoas que convivem com os disléxicos neste grupo, inclusive em relação ao uso de medicamentos, na tentativa de ajudar os disléxicos a se curarem ou pelo menos a melhorarem sua performance acadêmica. Bom, é aí que começa meu depoimento... Quando estamos emocionalmente envolvidos com pessoas que apresentam algum tipo de padrão fora do "normal", tendemos a ficar angustiados e apreensivos por aqueles que amamos. Tanto faz ser um padrão físico, emocional, comportamental, social ou

TDAH x CO-MORBIDADES

Segundo o Professor Dr Fábio Barbirato, chefe do serviço de psiquiatra infanto-juvenil, da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, as Co-morbidades em T.D.A.H. são regras e não exceções, pois 51 % dos pacientes infanto-juvenis, portadores de T.D.A.H., ao chegarem ao consultório, apresentam pelo menos mais um diagnóstico psiquiátrico. Esta afirmação é verificada também com os dados de pesquisa do Dr Biederman, que além de confirmarem este fato, mostra que em adultos a situação é mais grave, pois as co-morbidades chegam a 77 % dos pacientes que são portadores de T.D.A.H. Queremos que entendam, que co-morbidades são outra ou outras patologias que incidem sobre o mesmo paciente, simultaneamente. Pode ser desenvolvida a partir do transtorno básica, o T.D.A.H., ou desenvolvida paralelamente a este, podendo o paciente ter uma, duas ou mais co-morbidades, com graus variados de intensidade. As co-morbidades mais freqüentes em pacientes portadores de T.D.A.H., são: Transtorno da Ans

COMO ENTENDER OS 'DIS'

Como entender os DIS? Dislexia, Disortografia, Disgrafia, Discalculia...Para cada hipótese, temos um entendimento neurológico e evolutivo de cada expressão e seu respectivo significado: 1) Dislexia: É a incapacidade de processar o conceito de codificar e decodificar a unidade sonora em unidades gráficas, (forma de grafemas) com capacidade cognitiva preservada (nível de inteligência normal). Os disléxicos têm capacidade para aprender todas as funções sociais e até altas habilidades, desde que, bem diagnosticado, seja trabalhado em suas áreas corticais favoráveis e com estratégias e intervenções adequadas. Essa intervenções devem valorizar suas funções viso-motoras, imagens com significado e significante associados a ritmo e memória visual auxiliando sua memória auditiva, para que desenvolva a capacidade por outras rotas (sabido que sua rota fonológica é prejudicada). 2) Disortografia: Definimos como disortografia, os erros na transformação do som no símbolo gráfico que lhe correspond

Matemática e Dislexia

Muitas crianças disléxicas têm dificuldade em serem rápidas e fluentes em executar cálculos tão simples como as operações de soma, subtração, multiplicação e divisão, dificuldades essas que também se refletirão na aprendizagem da tabuada. Não obstante estes entraves, estas crianças poderão adquirir boas competências em Matemática. Estas dificuldades com a Matemática surgem porque não há áreas do cérebro específicas para a leitura. As áreas usadas para a linguagem escrita são usadas também para outros símbolos, incluindo números, gráficos, etc. Portanto, se houver um problema nessas áreas do cérebro, será afetado o processamento eficiente de qualquer símbolo, linguagem e Matemática incluídos. O fato é que tanto a linguagem escrita como a Matemática são representadas por símbolos. Por exemplo: o número três (3), transmite o conceito de três unidades que podem ser representadas por três elementos ou, simplesmente ter a qualidade "três". Ao considerarmos esses conceitos, não é de

Como identificar um superdotado?

A presidente da APAHSD (Associação Paulista para Altas Habilidades e Superdotação), Ada Cristina Garcia Toscanini, explica que é simples identificar um indivíduo com altas habilidades. Em geral, ele apresenta características que facilitam a detecção tais como: curiosidade, gosto por desafios e hiperatividade. Muitas vezes, os superdotados são rotulados como alunos com déficit de atenção e também como crianças-problema por adquirirem comportamentos influenciados pelo ambiente onde estão inseridos. No entanto, a avaliação de um aluno com altas habilidades costuma ser criteriosa. Na APAHSD são aplicados testes com duração média de até seis horas. Uma equipe de oito profissionais avalia as áreas das múltiplas inteligências descritas pelo psicólogo Howard Gardner: musical, lógico matemático, lingüística, espacial, cinestésica, interpessoal e intrapessoal. "O resultado da avaliação foge do questionário de certo e errado como é o teste de Q.I (Coeficiente de Inteligência). Este teste, a

50 dicas para administração do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) em Sala de Aula

Elaborado por: Edward M. Hallowell & John J. Ratey em 1992 Aqui apresentamos algumas dicas para o trato de crianças com TDAH na escola. As sugestões a seguir visam o professor na sala de aula para crianças de qualquer idade. Algumas sugestões vão ser evidentemente mais adequadas às crianças menores, outras às mais velhas, mas, em termos de estrutura, educação e encorajamento, são pertinentes a qualquer um. 01 - Antes de tudo, tenha certeza de que o que você está lidando é TDAH. Definitivamente não é tarefa dos professores diagnosticar a TDAH, mas você pode e deve questionar. Especificamente tenha certeza de alguém tenha testado a audição e a visão da criança recentemente e tenha certeza também de que outros problemas médicos tenham sido resolvidos. Tenha certeza de que uma avaliação adequada foi feita. Continue questionando até que se sinta convencido. A responsabilidade disso tudo é dos pais e não dos professores, mas o professor pode contribuir para o processo. 02 - Prepare-se p

Classe de Gênios

Dislexia não tem nada a ver com burrice Albert Einstein Quem foi: O maior físico do século 20, pai da teoria da relatividade Efeitos da dislexia: Começou a falar tarde, tinha raciocínio lento e baixo rendimento escolar. Só foi alfabetizado aos 9 anos. Leonardo da Vinci Quem foi: Um dos pintores mais famosos do mundo, autor da Mona Lisa Efeitos da dislexia: Manuscritos acusam o distúrbio. Ele escrevia de trás para frente – traço característico de disléxicos canhotos. Thomas Edison Quem foi: Cientista do século 19, inventou a lâmpada incandescente Efeitos da dislexia: Era tido como mentalmente atrasado pelos professores. Sua mãe passou a educá-lo sozinha. Agatha Christie Quem foi: A mais famosa escritora policial de todos os tempos, autora de mais de 80 livros. Efeitos da dislexia: Agatha não escrevia seus livros diretamente. Ela ditava as histórias para uma secretária ou usava um gravador. Fonte: Eduardo Petrossi - Super Interessente

Ler ou não Ler

O que é dislexia? Dificuldades de ler, soletrar ou até mesmo identificar as palavras mais simples. Muito mais do que preguiça, falta de atenção ou má alfabetização, pessoas com esses sintomas podem ter dislexia. Apesar da assustadora impressão do termo, dislexia não é uma doença. Ela é um distúrbio genético e neurobiológico de funcionamento do cérebro para todo processamento lingüístico relacionado à leitura. O que ocorre são falhas nas conexões cerebrais. Assim, a pessoa disléxica tem dificuldade para associar o símbolo gráfico e as letras ao som que elas representam e não consegue organizá-los mentalmente numa seqüência coerente. Por exemplo, a palavra “superinteressante” pode ser vista e entendida por um disléxico como “suprinteressãmt”. “Os mesmos sintomas da dislexia podem aparecer para vários outros quadros, como hiperatividade ou lesões cerebrais. Assim, um diagnóstico preciso deve ser feito por uma equipe multidisciplinar”, diz Maria Ângela Nogueira Nico, coordenadora científic

Vestibulares permitem tempo extra e acompanhante para disléxicos em prova

Distúrbio compromete leitura, escrita e preenchimento de gabaritos pequenos; portador precisa provar distúrbio com laudo médico. As letras se embaralham, os números se invertem e nenhuma pergunta faz sentido. Escrever redação? As ideias parecem não querer se fixar no papel. Esse é o retrato do nervosismo na hora da prova para muitos vestibulandos. Mas para os disléxicos, isso é o que acontece sempre que precisam escrever ou ler algo, por mais simples que seja o texto, ou por mais que dominem o assunto. Para compensar essas dificuldades, muitos vestibulares oferecem a eles condições especiais de exame como tempo extra para responder às questões. O disléxico normalmente: Demora para se alfabetizar e mesmo adulto, lê com erros; Confunde letras e números de formato parecido (b, p e d, por exemplo); Escreve com dificuldade, ‘come’ ou inverte letras ou palavras; Tem problemas de memória e concentração; Vê dificuldade em conceitos abstratos; Confunde esquerda e direita e se perde; Tem t

Como funciona nosso cérebro?

O cérebro é um sistema ultra-organizado e supercomplexo. Existem milhares de interconexões entre as diferentes regiões, a maioria ainda desconhecida pelos cientistas. Este esquema ilustra uma versão simplificada dessas conexões. 1- Córtex pré-frontal Comanda a capacidade da raciocinar, de resolver problemas e determina as respostas do comportamento do indivíduo ao estímulo recebido. Esta área é uma das últimas a amadurecer na adolescência. Talvez seja a razão por que o jovem toma decisões rapidamente, sem pensar nas conseqüências. É aqui também que os neurônios envolvidos em algumas atividades que exigem concentração, como fazer palavras cruzadas, são estimulados. 2- Lóbulo frontal Região onde estão armazenadas informações que permitem o discernimento social e a capacidade de prever as conseqüências de uma atitude. Quando a pessoa toma um drinque, o álcool atinge o lóbulo frontal, levando-a a sentir-se mais alegre e relaxada. 3- Córtex motor primário Principal região do cérebro, respon

Transtorno de Déficit de Atenção em Adultos

Incluído em 22/02/2005 O Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade é uma das condições neurológica e de desenvolvimento mais estudadas. Em termos gerais, desatenção, impulsividade e hiperatividade são os sintomas de Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade, o qual, acreditava-se anteriormente, acometia apenas as crianças. Hoje já se reconhece que o Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade é uma condição crônica, que persiste na vida adulta. Entre a infância, adolescência e fase adulta há uma mudança no quadro clínico e nos sintomas do Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade e, embora a hiperatividade e a impulsividade diminuam com o passar dos anos, as dificuldades de atenção persistem ao longo do tempo. É comum as crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e/ou Hiperatividade terem também um dos pais com esse problema. Isso ocorre porque, infelizmente, como tantas outras características, também essa é uma condição genética em cerca de