Muitas crianças disléxicas têm dificuldade em serem rápidas e fluentes em executar cálculos tão simples como as operações de soma, subtração, multiplicação e divisão, dificuldades essas que também se refletirão na aprendizagem da tabuada.
Não obstante estes entraves, estas crianças poderão adquirir boas competências em Matemática.
Estas dificuldades com a Matemática surgem porque não há áreas do cérebro específicas para a leitura. As áreas usadas para a linguagem escrita são usadas também para outros símbolos, incluindo números, gráficos, etc.
Portanto, se houver um problema nessas áreas do cérebro, será afetado o processamento eficiente de qualquer símbolo, linguagem e Matemática incluídos.
O fato é que tanto a linguagem escrita como a Matemática são representadas por símbolos. Por exemplo: o número três (3), transmite o conceito de três unidades que podem ser representadas por três elementos ou, simplesmente ter a qualidade "três".
Ao considerarmos esses conceitos, não é de surpreender que crianças com dificuldades (dislexia) na linguagem apresentem frequentemente dificuldades em Matemática.
Um indicador muito simples para o diagnóstico destas dificuldades é a incapacidade para contar para trás de dois em dois ou de três em três, começando, por exemplo, no número trinta, ou responder corretamente quando se pergunta que número está quatro "lugares" antes de dezesseis.
A tabuada, cujo principal objetivo é reduzir o tempo de cálculo das operações, funciona frequentemente "ao contrário" para os disléxicos, pois prolonga o tempo que estes levam a fazer os cálculos.
A melhor solução imediata para contornar este problema será oferecer materiais auxiliares como esquadros, linhas numeradas ou calculadoras, em vez de obrigar estas crianças a grandes esforços de cálculo mental.
Há vários outros fatores que dificultam o trabalho matemático para crianças disléxicas, mas os que acima se mencionam são os mais relevantes para um texto que não se quer demasiado exaustivo.
O mais importante é ter consciência de que o problema existe e, assim, tentar ajudar a criança em vez de a recriminar.
Não esquecer, porém, que a dislexia deve ser diagnosticada por profissionais competentes, o que implica a intervenção de uma equipa multidisciplinar.
O cálculo mental sem recurso de calculadoras é muito importante para a aquisição de melhor capacidade de raciocínio, por isso a indicação de uso de tais instrumentos auxiliares fica ao critério de quem lida diretamente com cada situação.
Mesmo que a dislexia não seja curada, conviver com ela é necessário. Os portadores têm, inclusive, direitos assegurados por lei. Crianças com dislexia podem, por exemplo, pedir para fazer provas orais, ter uma hora a mais nas provas escritas e usar livremente uma calculadora.
Não obstante estes entraves, estas crianças poderão adquirir boas competências em Matemática.
Estas dificuldades com a Matemática surgem porque não há áreas do cérebro específicas para a leitura. As áreas usadas para a linguagem escrita são usadas também para outros símbolos, incluindo números, gráficos, etc.
Portanto, se houver um problema nessas áreas do cérebro, será afetado o processamento eficiente de qualquer símbolo, linguagem e Matemática incluídos.
O fato é que tanto a linguagem escrita como a Matemática são representadas por símbolos. Por exemplo: o número três (3), transmite o conceito de três unidades que podem ser representadas por três elementos ou, simplesmente ter a qualidade "três".
Ao considerarmos esses conceitos, não é de surpreender que crianças com dificuldades (dislexia) na linguagem apresentem frequentemente dificuldades em Matemática.
Um indicador muito simples para o diagnóstico destas dificuldades é a incapacidade para contar para trás de dois em dois ou de três em três, começando, por exemplo, no número trinta, ou responder corretamente quando se pergunta que número está quatro "lugares" antes de dezesseis.
A tabuada, cujo principal objetivo é reduzir o tempo de cálculo das operações, funciona frequentemente "ao contrário" para os disléxicos, pois prolonga o tempo que estes levam a fazer os cálculos.
A melhor solução imediata para contornar este problema será oferecer materiais auxiliares como esquadros, linhas numeradas ou calculadoras, em vez de obrigar estas crianças a grandes esforços de cálculo mental.
Há vários outros fatores que dificultam o trabalho matemático para crianças disléxicas, mas os que acima se mencionam são os mais relevantes para um texto que não se quer demasiado exaustivo.
O mais importante é ter consciência de que o problema existe e, assim, tentar ajudar a criança em vez de a recriminar.
Não esquecer, porém, que a dislexia deve ser diagnosticada por profissionais competentes, o que implica a intervenção de uma equipa multidisciplinar.
O cálculo mental sem recurso de calculadoras é muito importante para a aquisição de melhor capacidade de raciocínio, por isso a indicação de uso de tais instrumentos auxiliares fica ao critério de quem lida diretamente com cada situação.
Mesmo que a dislexia não seja curada, conviver com ela é necessário. Os portadores têm, inclusive, direitos assegurados por lei. Crianças com dislexia podem, por exemplo, pedir para fazer provas orais, ter uma hora a mais nas provas escritas e usar livremente uma calculadora.
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