O cérebro é um sistema ultra-organizado e supercomplexo. Existem milhares de interconexões entre as diferentes regiões, a maioria ainda desconhecida pelos cientistas. Este esquema ilustra uma versão simplificada dessas conexões.
1- Córtex pré-frontal
Comanda a capacidade da raciocinar, de resolver problemas e determina as respostas do comportamento do indivíduo ao estímulo recebido. Esta área é uma das últimas a amadurecer na adolescência. Talvez seja a razão por que o jovem toma decisões rapidamente, sem pensar nas conseqüências. É aqui também que os neurônios envolvidos em algumas atividades que exigem concentração, como fazer palavras cruzadas, são estimulados.
2- Lóbulo frontal
Região onde estão armazenadas informações que permitem o discernimento social e a capacidade de prever as conseqüências de uma atitude. Quando a pessoa toma um drinque, o álcool atinge o lóbulo frontal, levando-a a sentir-se mais alegre e relaxada.
3- Córtex motor primário
Principal região do cérebro, responsável por movimentos como andar, correr. Os neurônios dessa área estão diretamente conectados com o cerebelo, que auxilia no "ajuste fino" do exercício. Durante qualquer atividade, diversos hormônios e substâncias são produzidos e liberados na corrente sanguínea, atingindo outras regiões do cérebro.
4- Lóbulo parietal
É a região do cérebro que processa as reações somato-sensoriais. É ativado quando o indivíduo ouve uma música (audição) ou lê um livro (memorização).
5- Sistema límbico
Regula a sede, o impulso sexual, a fome. Este sistema emocional é ativado quando, por exemplo, um executivo tem de decidir onde aplicar o dinheiro de sua empresa. É aquilo que se convencionou chamar de "ouvir as emoções". Esta área é acionada quando se faz algo que dê prazer - tanto comer como ingerir drogas.
6- Lóbulo occipital
Onde se processam basicamente os estímulos visuais captados pelos olhos, que interpretam informações por meio de comparações, seleção e integração. Está ligado também à memória visual, quando se lê um livro.
7- Lóbulo temporal
Agrega principalmente os estímulos auditivos - como quando se ouvem as sonatas de Mozart, por exemplo.
8- Amígdala
É a área da expressão das emoções, como a tristeza e o medo. Aciona-se a amígdala quando se treme de medo ao ver um assalto. É como se tivesse sido disparado um alarme dentro do cérebro. Todo o organismo fica em estado de alerta.
9- Hipocampo
É a conhecida "região da memória", de curto e médio prazo - torna o indivíduo capaz de se lembrar, por exemplo, do quaprendizado e vestiu ontem. O sono REM, fase em que acontecem os sonhos, estimula o hipocampo. Quando a pessoa dorme, surgem fragmentos dessa memória. A memória de trabalho está ligada a esta região, onde também ocorre o aprendizado de novas informações.
10- Cerebelo
É aqui que acontece o da música, das operações matemáticas e a coordenação motora fina. O cerebelo comanda o equilíbrio e a musculatura de todo o corpo. Um distúrbio aqui pode gerar paralisia das cordas vocais, de braços e pernas. Fazer tricô, por exemplo, envolve o córtex motor, mas é uma tarefa impossível sem o precioso auxílio do cerebelo - de onde saem os "comandos" para digitar ou tocar violão.
Fonte: Alysson Renato Muotri, pesquisador associado do Salk Institute, na Califórnia
1- Córtex pré-frontal
Comanda a capacidade da raciocinar, de resolver problemas e determina as respostas do comportamento do indivíduo ao estímulo recebido. Esta área é uma das últimas a amadurecer na adolescência. Talvez seja a razão por que o jovem toma decisões rapidamente, sem pensar nas conseqüências. É aqui também que os neurônios envolvidos em algumas atividades que exigem concentração, como fazer palavras cruzadas, são estimulados.
2- Lóbulo frontal
Região onde estão armazenadas informações que permitem o discernimento social e a capacidade de prever as conseqüências de uma atitude. Quando a pessoa toma um drinque, o álcool atinge o lóbulo frontal, levando-a a sentir-se mais alegre e relaxada.
3- Córtex motor primário
Principal região do cérebro, responsável por movimentos como andar, correr. Os neurônios dessa área estão diretamente conectados com o cerebelo, que auxilia no "ajuste fino" do exercício. Durante qualquer atividade, diversos hormônios e substâncias são produzidos e liberados na corrente sanguínea, atingindo outras regiões do cérebro.
4- Lóbulo parietal
É a região do cérebro que processa as reações somato-sensoriais. É ativado quando o indivíduo ouve uma música (audição) ou lê um livro (memorização).
5- Sistema límbico
Regula a sede, o impulso sexual, a fome. Este sistema emocional é ativado quando, por exemplo, um executivo tem de decidir onde aplicar o dinheiro de sua empresa. É aquilo que se convencionou chamar de "ouvir as emoções". Esta área é acionada quando se faz algo que dê prazer - tanto comer como ingerir drogas.
6- Lóbulo occipital
Onde se processam basicamente os estímulos visuais captados pelos olhos, que interpretam informações por meio de comparações, seleção e integração. Está ligado também à memória visual, quando se lê um livro.
7- Lóbulo temporal
Agrega principalmente os estímulos auditivos - como quando se ouvem as sonatas de Mozart, por exemplo.
8- Amígdala
É a área da expressão das emoções, como a tristeza e o medo. Aciona-se a amígdala quando se treme de medo ao ver um assalto. É como se tivesse sido disparado um alarme dentro do cérebro. Todo o organismo fica em estado de alerta.
9- Hipocampo
É a conhecida "região da memória", de curto e médio prazo - torna o indivíduo capaz de se lembrar, por exemplo, do quaprendizado e vestiu ontem. O sono REM, fase em que acontecem os sonhos, estimula o hipocampo. Quando a pessoa dorme, surgem fragmentos dessa memória. A memória de trabalho está ligada a esta região, onde também ocorre o aprendizado de novas informações.
10- Cerebelo
É aqui que acontece o da música, das operações matemáticas e a coordenação motora fina. O cerebelo comanda o equilíbrio e a musculatura de todo o corpo. Um distúrbio aqui pode gerar paralisia das cordas vocais, de braços e pernas. Fazer tricô, por exemplo, envolve o córtex motor, mas é uma tarefa impossível sem o precioso auxílio do cerebelo - de onde saem os "comandos" para digitar ou tocar violão.
Fonte: Alysson Renato Muotri, pesquisador associado do Salk Institute, na Califórnia
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