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Desvendando a Discalculia em Indivíduos Adultos: Diagnóstico e Tratamento
A discalculia é um desafio neurológico que influencia a capacidade de compreender e manipular números. Embora frequentemente relacionada à infância, a discalculia pode persistir na fase adulta, afetando várias esferas do cotidiano. Neste artigo, exploraremos a discalculia em adultos, abordando os obstáculos, métodos de diagnóstico e opções de tratamento disponíveis.
A discalculia em adultos refere-se à persistente dificuldade em realizar operações matemáticas básicas, compreender conceitos numéricos e aplicar princípios matemáticos em situações práticas. Esta condição não está vinculada à falta de inteligência; muitos adultos com discalculia podem possuir habilidades cognitivas normais em outras áreas.
Desafios Associados à Discalculia em Indivíduos Adultos
No Ambiente Profissional:
No cenário profissional, indivíduos adultos enfrentam desafios significativos ao lidar com tarefas envolvendo cálculos, orçamentos ou interpretação de dados numéricos. Essa dificuldade pode impactar diretamente o desempenho e a confiança no ambiente de trabalho.
Cotidiano Financeiro:
No contexto do cotidiano financeiro, atividades diárias, como gerir finanças, calcular trocos ou compreender instruções baseadas em números, podem tornar-se obstáculos significativos. Isso ressalta a importância de abordagens específicas para lidar com a discalculia e melhorar a autonomia nas questões financeiras do dia a dia.
Impacto na Autoestima e Ansiedade:
Ademais, é crucial destacar que a discalculia pode influenciar negativamente a autoestima, gerando sentimentos de inadequação e ansiedade em relação a situações que envolvem matemática. A busca por estratégias de enfrentamento e apoio psicológico pode desempenhar um papel fundamental na promoção de uma perspectiva mais positiva e saudável diante desses desafios.
Diagnóstico da Discalculia em Pessoas Adultas
Diagnosticar a discalculia em adultos pode ser desafiador devido à falta de conscientização e à propensão de camuflar a condição ao longo dos anos. Alguns sinais que podem indicar discalculia incluem:
Persistente dificuldade em compreender conceitos matemáticos básicos.
Problemas ao realizar cálculos simples.
Dificuldade em estimar e avaliar numericamente.
Recomenda-se, portanto, procurar avaliação profissional ao notar esses sinais. Além disso, psicólogos educacionais e especialistas em distúrbios de aprendizado podem conduzir testes específicos para identificar a presença de discalculia.
São Paulo – Atendimento público - gratuito • PRODATH - Projeto de Déficit de Atenção e Hiperatividade (adultos) Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 225 - ambulatório térreo - HC - USP Cerqueira César - SP CEP: 05403-010 Tels: (11) 3088-4314 (MARCAÇÃO DE CONSULTAS) ou 3069-6971 Horário de atendimento: 8 às 16h Coordenador: Dr. Mário Louzã Neto • ADHDA - Ambulatório para Distúrbios Hiperativos e Déficit de Atenção (crianças e adolescentes) Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência - HC - USP Av. Dr. Ovídio Pires de Campo, s/n - CEP 05403-010 Telefone : (11) 3069-6509 ou 3069-6508 Coordenador: Dr. Ênio Roberto de Andrade
Letra feia não é só pressa ou preguiça. Pode ser disgrafia Transtorno de aprendizagem afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números. Com os cadernos de caligrafia fora de moda nas escolas, a letra ilegível deixou de ser marca registrada apenas de médicos e apressados. Atraídos pelo computadores, crianças e jovens tendem a exercitar pouco a letra cursiva - antes treinada à exaustão nas folhas milimetricamente pautadas. Assim, a hora da escrita pode virar um tormento: tanto para quem escreve quanto para quem lê. Nas crianças em idade de alfabetização, no entanto, a atenção de pais e professores deve ser redobrada. Letra feia no caderno pode não ser apenas falta de jeito com o lápis ou caneta, mas, sim, um transtorno de aprendizagem conhecido como disgrafia, que afeta a capacidade de escrever ou copiar letras, palavras e números. O centro do problema está no sistema nervoso, mais precisamente nos circuitos neurológicos responsáveis pela escrita. “A disgrafia pura oco...
Prof.Dr.Paulo Ricardo Souza Sampaio Prof.Assistente de Oftalmologia da FMABC Médico Oftalmologista A Dislexia de Propriocepção, também chamada de Síndrome do Déficit Postural, é definida como uma “perturbação da aprendizagem da leitura que surge apesar de inteligência normal, ausência de perturbações sensoriais ou neurológicas, de instrução escolar adequada e de oportunidades socioculturais suficientes. È, portanto, uma perturbação das aptidões cognitivas fundamentais, freqüentemente de origem constitucional” (Federação Mundial de Neurologia). Por propriocepção entendemos como a apreciação da posição, do equilíbrio e das suas modificações pelo sistema muscular (não confundir com somestesia, termo que designa a sensibilidade dos diversos estímulos sofridos pelo corpo com exceção dos provenientes dos órgãos sensoriais). O sistema visual permite a colocação em pratica de mecanismos dos quais um dos papéis essenciais é tornar conscientes as imagens que nos rodeiam e nos interessam....
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