Apesar de ainda não haver total consenso entre os cientistas a respeito das causas da dislexia, as pesquisas mais recentes apontam para uma associação de problemas genéticos como fator para o aparecimento do distúrbio.
Os disléxicos teriam sofrido modificações em alguns de seus cromossomos, a estrutura da célula que carrega a informação genética de cada pessoa. Alguns genes atuariam de forma conjunta e determinariam a pouca capacidade de leitura e escrita.
Por ser um distúrbio genético e hereditário, os especialistas recomendam que as crianças que possuem pais ou outros parentes com dislexia sejam analisadas com cuidado.
"Trata-se de uma criança de risco, então é importante que ela passe por uma avaliação. Quando mais cedo a dislexia for diagnosticada, melhor", afirma Maria Ângela Nico, fonoaudióloga e coordenadora técnica e científica da ABD (Associação Brasileira de Dislexia).
O diagnóstico tem de ser realizado por uma equipe clínica multidisciplinar, formada por psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos clínicos e neurologistas.
O processo é feito de maneira excludente. Ou seja, para detectar se alguém é disléxico, elimina-se a possibilidade de ele não apresentar outros problemas neurológicos e psicológicos, como déficit intelectual, deficiências auditivas e visuais ou lesões cerebrais.
Não há uma cura para a dislexia, mas um tratamento pode fazer com que os afetados possam desenvolver habilidades e minimizem os problemas. Trata-se de um trabalho cumulativo e sistemático de estimular o cérebro a compreender melhor os sinais da linguagem.
Segundo a especialista, outro fator associado ao distúrbio é o excesso de testosterona produzida pela mãe durante a gestação. Essa hipótese pode explicar o fato de haver, para cada quatro homens disléxicos, apenas uma mulher, conforme dados da ABD.
Por essa teoria, como a testosterona é um hormônio masculino, sua produção em excesso na gestação de uma menina pode provocar um aborto natural.
FELIPE MAIA
da Folha Online
Os disléxicos teriam sofrido modificações em alguns de seus cromossomos, a estrutura da célula que carrega a informação genética de cada pessoa. Alguns genes atuariam de forma conjunta e determinariam a pouca capacidade de leitura e escrita.
Por ser um distúrbio genético e hereditário, os especialistas recomendam que as crianças que possuem pais ou outros parentes com dislexia sejam analisadas com cuidado.
"Trata-se de uma criança de risco, então é importante que ela passe por uma avaliação. Quando mais cedo a dislexia for diagnosticada, melhor", afirma Maria Ângela Nico, fonoaudióloga e coordenadora técnica e científica da ABD (Associação Brasileira de Dislexia).
O diagnóstico tem de ser realizado por uma equipe clínica multidisciplinar, formada por psicólogos, fonoaudiólogos, psicopedagogos clínicos e neurologistas.
O processo é feito de maneira excludente. Ou seja, para detectar se alguém é disléxico, elimina-se a possibilidade de ele não apresentar outros problemas neurológicos e psicológicos, como déficit intelectual, deficiências auditivas e visuais ou lesões cerebrais.
Não há uma cura para a dislexia, mas um tratamento pode fazer com que os afetados possam desenvolver habilidades e minimizem os problemas. Trata-se de um trabalho cumulativo e sistemático de estimular o cérebro a compreender melhor os sinais da linguagem.
Segundo a especialista, outro fator associado ao distúrbio é o excesso de testosterona produzida pela mãe durante a gestação. Essa hipótese pode explicar o fato de haver, para cada quatro homens disléxicos, apenas uma mulher, conforme dados da ABD.
Por essa teoria, como a testosterona é um hormônio masculino, sua produção em excesso na gestação de uma menina pode provocar um aborto natural.
FELIPE MAIA
da Folha Online
Olá Emilia
ResponderExcluirGostaria de colocar um link do seu blog que está muito interessante, no meu: http://dislexia-informar.blogspot.com
Um abraço,
Rosane
Rosane, se quiser pode colocar o Link, mas peço-lhe por favor, mude a cor de seu BLOG pois está igualzinho o meu.
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