COMO LIDAR COM A DISCALCULIA
QUESTÕES MATEMÁTICAS SIMPLES
A discalculia atinge mais de 5% da população mundial e por isso tem cada vez mais se tornado alvo de especialistas. A doença incapacita o indivíduo de realizar questões matemáticas simples (adição, subtração, divisão e multiplicação), além de dificultar sua compreensão semântica. É comum ela estar associada a outro transtorno, como o déficit de atenção e a dislexia.
A especialista e também presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia ABPp, Quézia Bombonatto, explica as trocas comuns nesse caso "Assim como o disléxico troca o 'p' pelo 'd ', o discalcúlico troca o 39 pelo 93". Quézia , considerada estudiosa no assunto, também revela que não há cura para a discalculia. "O que existem são maneiras de se adaptar e lidar com o distúrbio", acrescenta a especialista.
PROBLEMAS DE AUTO ESTIMA
A dificuldade está em, após reconhecer os sintomas, associá-los ao transtorno; nem todos os pais o identificam. Quando é tratado muito tarde, ele pode causar problemas de auto estima na criança, principalmente por ser considerado uma característica própria dela, rotulando-a pela sua capacidade de raciocínio. Quando descoberto, é imprescindível buscar auxílio de profissionais como: neurologistas, pedagogos e psicólogos, para dar inicio imediato ao tratamento.
TREINAMENTOS MATEMÁTICOS
A música, segundo Quezia, é um dos métodos empregados pelos especialistas. Além dela, os treinamentos matemáticos também são utilizados. Caso o quadro do paciente se resuma a discalculia, não são envolvidos medicamentos como drogas; somente se o indivíduo portar outros déficits concomitantemente . A especialista lembra ainda que "as escolas tem de se atualizar quanto os possíveis déficits e doenças que podem afetar o desenvolvimento do aluno para conseguir ajudá-lo"
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