Universidades já têm vestibular diferenciado.
Se antes os dislexos eram considerados preguiçosos e indisciplinados na escola, hoje eles podem ter uma vida intelectual tranquila e oportunidades graças ao entendimento melhor do que é o distúrbio. A universidade Mackenzie, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e a Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, já possuem vestibular diferenciado para os disléxicos.
"Uma pessoa lê a prova e depois passa o resultado para o gabarito. Como também há uma dificuldade com a escrita, o candidato dita a redação porque oralmente ele não tem problema nenhum. São coisas simples de fazer, mas que fazem muita diferença para um disléxico", diz Rosemari Marquette de Melo, presidente da Associação Brasileira de Dislexia.
Segundo ela, na Europa e Estados Unidos, todos os alunos disléxicos têm, por lei, o direito a um computador com corretor ortográfico e mais tempo para fazer os exames, além de poderem optar pelo exame oral.
"É isso que queremos que seja adotado no Brasil. Que a escola dê o suporte para a aprendizagem. Existe a Lei da Inclusão, mas ela é insuficiente nesses casos", aponta. Outra demanda da Associação Brasileira de Dislexos é que os concursos e a prova para obter a carteira de habilitação de motorista levem em conta as especificidades dos disléxicos. "A pessoa pode fazer a mesma prova, só precisa de um pouco mais de tempo e uma assistência que não comprometa o processo de seleção", afirma.
Segundo ela, o Ministério da Educação (MEC) criou um grupo de trabalho para debater o assunto e a expectativa da Associação Brasileira de Dislexia é que em 2010 um projeto de lei seja encaminhado ao Congresso Nacional. "A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócioeconômica ou baixa inteligência. Os disléxicos só precisam de apoio". (ACB)
FONTE DE CONSULTA: http://www.otempo.com.br/jornalpampulha/noticias/?IdEdicao=208&IdCanal=20&IdSubCanal=&IdNoticia=6452&IdTipoNoticia=1#Nem toda dificuldade é dislexia
Se antes os dislexos eram considerados preguiçosos e indisciplinados na escola, hoje eles podem ter uma vida intelectual tranquila e oportunidades graças ao entendimento melhor do que é o distúrbio. A universidade Mackenzie, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e a Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, já possuem vestibular diferenciado para os disléxicos.
"Uma pessoa lê a prova e depois passa o resultado para o gabarito. Como também há uma dificuldade com a escrita, o candidato dita a redação porque oralmente ele não tem problema nenhum. São coisas simples de fazer, mas que fazem muita diferença para um disléxico", diz Rosemari Marquette de Melo, presidente da Associação Brasileira de Dislexia.
Segundo ela, na Europa e Estados Unidos, todos os alunos disléxicos têm, por lei, o direito a um computador com corretor ortográfico e mais tempo para fazer os exames, além de poderem optar pelo exame oral.
"É isso que queremos que seja adotado no Brasil. Que a escola dê o suporte para a aprendizagem. Existe a Lei da Inclusão, mas ela é insuficiente nesses casos", aponta. Outra demanda da Associação Brasileira de Dislexos é que os concursos e a prova para obter a carteira de habilitação de motorista levem em conta as especificidades dos disléxicos. "A pessoa pode fazer a mesma prova, só precisa de um pouco mais de tempo e uma assistência que não comprometa o processo de seleção", afirma.
Segundo ela, o Ministério da Educação (MEC) criou um grupo de trabalho para debater o assunto e a expectativa da Associação Brasileira de Dislexia é que em 2010 um projeto de lei seja encaminhado ao Congresso Nacional. "A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócioeconômica ou baixa inteligência. Os disléxicos só precisam de apoio". (ACB)
FONTE DE CONSULTA: http://www.otempo.com.br/jornalpampulha/noticias/?IdEdicao=208&IdCanal=20&IdSubCanal=&IdNoticia=6452&IdTipoNoticia=1#Nem toda dificuldade é dislexia
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